terça-feira, 23 de novembro de 2010

O poder da mente



A lição do mendigo
Um mendigo sentava-se na calçada, sempre num lugar onde passavam muitas pessoas e ao lado colocava uma placa com os dizeres: "Vejam como eu sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado". Alguns passantes olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até davam-lhe dinheiro. Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior. Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já observava há algum tempo, aproximou-se e lhe disse: -Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa?
  -Vamos lá. Só tenho a ganhar! - respondeu o mendigo.
Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa. Dai pra frente sua vida foi uma seqüência de sucessos e a certo tempo ele tornou-se um dos sócios majoritários. Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu como conseguira sair da mendicância para tão alta posição. Contou ele: -Bem, houve uma época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia: 
"Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver". As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia: "Tudo o que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste da sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero." Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para: "Vejam como eu sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado." E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo o que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive que apenas entender o Poder das Palavras. O universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensamos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade. Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida de todas as nossas crenças. Uma repórter, ironicamente, questionou: -O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida? -Respondeu o homem, cheio de bom humor: Claro que não, minha cara repórter Primeiro eu tive que acreditar nelas!
Moral da História: "Cuide bem das suas palavras e seus pensamentos, eles o levarão onde você quiser"


domingo, 14 de novembro de 2010

Medo de Quê?



 O medo era meu companheiro constante, eu vivia com medo de perder o que tinha ou de não conseguir o que queria ter. E se os meus cabelos caírem? E se eu não conseguir comprar a casa que eu quero? E se eu engordar, ficar flácido e deixar de ser atraente? E se eu tiver uma deficiência física e não puder jogar bola com meu filho? E se eu ficar velho, frágil e não tiver nada a oferecer aos que me rodeiam? Mas a vida ensina a quem quer aprender e hoje eu sei. Se os meus cabelos caírem, vou ser o careca mais simpático e agradecer pelas minhas ideias que a minha cabeça produzir, apesar da falta de cabelo. Não é a casa que faz alguém feliz, um coração infeliz não se sente melhor em nenhuma casa, mas um coração em paz torna qualquer casa feliz. Se eu dedicar mais tempo a me desenvolver emocional, mental e espiritualmente, em vez de só me preocupar com o físico, vou me sentir cada vez mais atraente. Se uma deficiência física me impedir de ensinar meu filho a encestar uma bola, vai me sobrar mais tempo para ensinar-lhe a resolver os problemas da vida, o que é um aprendizado muito mais útil. E se a idade for me roubando as forças, a agilidade mental e a resistência física, posso oferecer aos que me conviverem comigo a força das minhas convicções, a profundidade do meu amor e a solidez espiritual de uma alma cuidadosamente esculpida pelas arestas de uma longa vida. Se o destino me trouxer perdas e desilusões, vou enfrentar os desafios com dignidade e determinação, porque são muitas as dádivas de Deus e posso substituir cada dádiva perdida por outras dez que eu nunca perceberia se a vida sempre fosse um mar-de-rosas. Quando eu não puder mais dançar, vou cantar com alegria, quando não tiver mais forças para cantar, vou ouvir as músicas de que mais gosto. Quando minha respiração for apenas um sopro, vou pensar apenas nos meus entes queridos e meu coração vai se aquecer de amor. E quando a luz mais brilhante se aproximar, vou rezar em silêncio e entrar nela. Então terá chegado a hora de ir ao encontro de Deus e vou ter medo de quê???
"Na vida, não existe nada a temer, mas a entender."
                      Sair

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Seja Simplesmente Você




Muitas vezes abrir mão da eternidade, leva-nos, inevitavelmente, ao sofrimento. Entretanto, é melhor sentir dor, amor, frustração, ternura, decepção, carinho e cumplicidade, do que passar uma eternidade inteira sem tê-los.

Hoje, decidi fazer algo novo. Decidi ouvir o som, abafado, do meu sussurro e entender que algumas coisas são inexplicáveis e permanecerão, para sempre, imutáveis. Meu coração rendeu-se ao silêncio e pude perceber que há, também, muitas outras coisas que podem ser lançadas no mar do esquecimento, e, essa atitude, pode mudar definitivamente... a história da minha vida.
Olhei-me, atentamente, pela primeira vez e vi-me como, realmente, sou... Olhei-me sem hipocrisia... sem máscaras... sem desculpas... desnudei-me de mim mesma... Meu coração guiou-me a um encontro com a minha humanidade!
Pude perceber que tornar-me humana significa reconhecer que não sou perfeita, que sou passível de errar, que não preciso ter todas as respostas. Percebi que tenho deficiências, áreas de sombra... desejos ocultos... fraquezas que não podem ser confessadas. Rasguei-me, por dentro, ao confrontar-me com minha humanidade. Percebi que viver no contexto da eternidade significa considerar-se infalível, ser cheio de arrogância, achar-se acima do bem e do mal. Ser intolerante, julgar as pessoas por suas falhas... não ser compassivo... chegar ao extremo na busca pela perfeição. Que alto preço a se pagar!

Entretanto, não abro mão mais da minha humanidade. Cometerei erros, terei decepções, sofrerei, mas também, serei mais tolerante, menos arrogante... mais compreensiva... e saberei amar, de uma maneira plena, livre de pré-conceitos e preconceitos... 
Essa será minha eterna busca: Morrer para mim mesma, e renascer, mais humana, a cada novo dia!