terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A RATOEIRA



Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa
abrindo um pacote.
    Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.
    Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado.
    Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
    "- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!! "
    A galinha, disse:
    "- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda."
    O rato foi até o porco e lhe disse:
    "- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!!!"
    "- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces."
    O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse:
    "- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não! "
    Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.
    Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua
vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
    O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
    Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
    Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral.
    O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

    Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos."

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Agenda da Felicidade


O sorriso... é o cartão de visita das pessoas saudáveis.
Distribua-o gentilmente.

O diálogo... é a ponte que liga as duas margens, do eu à do tu.
Transmite-o bastante.

O amor... é a melhor música na partitura da vida.
Sem ele, você será um(a) eterno(a) desafinado(a).

A bondade... é a flor mais atraente do jardim de um coração bem cultivado.
Plante estas flores.

A alegria... é o perfume gratificante, fruto do dever cumprido.
Esbanje-o, o mundo precisa dele.

A paz da consciência... é o melhor travesseiro para o sono da tranqüilidade.
Viva em paz consigo mesmo.

A fé... é a bússola certa para os navios errantes, incertos,
buscando as praias da eternidade.
Utilize-a sempre.

A esperança...é o vento bom enfunando as velas do nosso barco.
Chame-o para dentro do seu cotidiano.

Acreditamos que com essa agenda... a felicidade pode ser a
companheira e aliada para tocar o barco da vida.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

AS COISAS NÃO SÃO O QUE PARECEM SER



  Dois anjos viajantes pararam para passar a noite na casa de uma família rica.
A família era rude e se recusou a deixar os anjos ficarem no quarto de hóspedes da mansão. Em vez disso, eles foram mandados ir dormir num pequeno e frio espaço no porão. Quando estavam fazendo sua camas no chão duro, o anjo mais velho viu um buraco na parede e consertou-o. Quando o anjo mais novo viu perguntou o por quê disso, o anjo mais velho respondeu:
- "As coisas não são sempre o que parecem ser."
Na próxima noite o par de anjos foi descansar na casa de pessoas muito pobres, mas muito hospitaleiras, um fazendeiro e sua esposa. Depois de dividir o pouco de comida que tinham, o fazendeiro e sua esposa acomodaram os anjos na sua cama onde poderiam ter uma boa noite de descanso. Quando o sol ascendeu na manhã seguinte os anjos encontraram o fazendeiro e sua esposa em lágrimas. Sua única vaca, cujo leite tinha sido a única fonte de renda familiar, deitava morta no campo.
O anjo mais novo estava furioso e perguntou:
- "Como você pode deixar isto acontecer? O primeiro homem tinha tudo e você o ajudou. A segunda família tem pouco mas estava disposta a  dividir tudo,e você deixou a vaca morrer."
O anjo mais velho respondeu:
- "As coisas não são sempre o que parecem ser."
E continuou:
- "Quando nós ficamos no porão daquela mansão, eu vi que tinha ouro guardado naquele buraco na parede. Desde que o dono era totalmente obcecado por dinheiro e incapaz de dividir sua fortuna, eu tampei o buraco para que ele não ache o ouro. Então noite passada quando estávamos a dormir na cama do fazendeiro, o anjo da morte veio por sua esposa. Eu dei a ele a vaca no lugar de sua esposa...

Moral: "Coisas não são sempre o que parecem ser... algumas vezes isto é
exatamente o que acontece quando coisas não se concretizam do jeito que
deveriam. Se você tiver fé, você só precisa acreditar que tudo que acontece
é em seu favor. Você provavelmente não vai notar até algum tempo depois..."

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO



O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no
assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns
serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai
dissesse alguma coisa, fala irritado:

- Pai estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito comigo. Desejo
tudo de ruim para ele.

Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado.

Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma
pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no
varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O
varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços certavam o
alvo.

Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora?

- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela
brincadeira, e carinhoso lhe fala:

- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande
espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.

O pai, então, lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você.
O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos...
Moral da história
Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras.
Cuidado com suas palavras; elas se transformam em ações.
Cuidados com suas ações; elas se transformam em hábitos.
Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter.
Cuidado com seu caráter; ele controla o seu destino